Desde a juventude, quando foi parte do coro da igreja na pequena cidade de Anguilla, no Mississípi, Vincent Vendell já sabia que seria artista. Após a mãe o levar ao teatro pela primeira vez, ainda na terceira série, ele ficou atraído pelos palcos. “Ao ver aquele musical, era a combinação de várias coisas que adoro, e eu não sabia que havia um lugar onde eu me sentisse acolhido”, diz Vincent.
Vincent foi para uma escola de artes visuais e dramáticas em Atlanta, na Geórgia, e recentemente se formou em Artes Cênicas. Hoje, Vincent aplica sua criatividade em várias funções, como ator, cantor, diretor e escritor. Ele até mesmo dirige coreografia de lutas!
No trabalho, Vincent procura abordar os personagens com empatia, colaborar com outros membros criativos e criar um espaço para que a voz de pessoas de todas as origens seja ouvida. Recentemente, ele planejou dirigir, na ex-faculdade, um musical cujo elenco seria composto apenas por negros - algo inédito nos 112 anos de história do teatro. “Isso significou muito para a comunidade e, embora não tenha acontecido, sei que foi meu trabalho mais importante; é a coisa mais importante que já fiz”, confessa Vincent.
“Lutamos para que as nossas vozes sejam ouvidas e estamos sendo ouvidos. E isso é sensacional. Essa é a luz no fim do meu túnel.”
Vincent é otimista sobre o futuro: “Acho que 2020 abrirá um espaço que nunca existiu antes aos jovens”, diz. Ele não vê a hora de publicar seu livro de culinária fusion asiática/sulista e investir na marca do seu programa de culinária. Ele também adoraria fazer mestrado na área e, um dia, vencer o Emmy, Grammy, Oscar ou Tony. Ele certamente tem foco e determinação para isso.