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Como uma empresa de bebidas fez sucesso com o D2C na pandemia

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Crédito da foto: Mackenzie Smith Kelley

No ano de uma pandemia que motivou várias empresas a segmentar os serviços e buscar novas oportunidades, Farah Jesani a empresa de chai artesanal One Stripe Chai ampliar o alcance e chegar a um novo nível de sucesso. 

Ao deixar o emprego em Nova York e se mudar para Portland, Jesani não tinha nenhum plano de criar uma empresa inspirada em suas raízes sul-asiáticas. Em poucos anos, porém, ela lançou e expandiu a empresa graças a uma estratégia B2B, trabalhando em estreita colaboração com cafeterias e outros fornecedores para levar seus produtos aos clientes. Quando a pandemia chegou e os principais varejistas fecharam, Jesani se dedicou à presença on-line, criando um canal direto ao consumidor para continuar crescendo e expandindo a linha de produtos, com kits faça-você-mesmo e outros itens para o lar.

Recentemente, ela falou com o Squarespace sobre como trabalhar com a expansão para D2C e como a autenticidade da marca orienta todas as decisões que ela toma nos negócios — desde os primeiros estágios na criação de um produto até o marketing de conteúdo.

Squarespace: Você criou a One Stripe Chai do zero. O que fez você abrir uma empresa?

FJ: Para falar a verdade, eu não tinha a intenção de abrir meu próprio negócio. Eu havia acabado de deixar uma consultoria em tecnologia em Nova York e me mudado para Portland, procurando o que fazer a seguir. Fiquei muito interessada em café especializado e, por Portland ter uma cultura tão rica nisso, acabei aprendendo a ser barista. 

Rapidamente, notei que os mesmos locais que davam tanto cuidado e atenção ao café também serviam um chai que não tinha gosto de chai. E não é pela falta de cuidado, mas à logística simples - o chai tem que ser feito no fogão, e a maioria dos cafés não tem uma cozinha completa. Isso me fez desenvolver um potencial masala chai concentrado, algo que eu sabia que pareceria com o que os sul-asiáticos fazem em casa, mas que daria para fazer num café também. Nos primeiros anos, a One Stripe Chai foi um "bico" para mim. Em 2018, mergulhei na empresa em tempo integral e nunca mais olhei para trás! 

SQSP: Como suas experiências de vida influenciaram as decisões na empresa?

FJ: Toda a empresa gira em torno da minha identidade. Chai é sinônimo de ser sul-asiático. Cresci num lar no qual se bebia chai duas vezes ao dia, e era com chai que comemorávamos os feriados especiais e as reuniões mais tranquilas com a família e amigos. Em 2015, quando comecei a One Stripe Chai, não havia nenhuma empresa de chai fundada por um sul-asiático, o povo que criou a bebida, para início de conversa! Para mim, era muito importante a autenticidade estar representada no mercado e que essa bebida, parte importante do cotidiano dos sul-asiáticos, tivesse o amor, o cuidado e a atenção que merecia. 

SQSP: Antes da pandemia, a One Stripe Chai era principalmente B2B. Como a estratégia de negócios mudou ao longo do último ano?

FJ: Pois é, desde o início da One Stripe Chai, nosso foco foi trabalhar com outras empresas. Fazemos atacado com vários cafés e cafeterias maravilhosos em Portland e em todo o país. Também trabalhamos com varejistas para vender nossos concentrados de chai nas lojas. Quando a pandemia chegou, porém, todas as cafeterias fecharam, o que nos deixou inseguros de como as coisas seriam. Mas, como todos já sabemos agora, segmentar foi a onda de 2020! 

Por um tempo, pensei em ampliar nossos serviços; então, usei o ano passado para testar receitas e aperfeiçoar uma linha de produtos totalmente nova. Lançamos nossos blends faça-você-mesmo: Chai Me at Home, uma versão seca dos nossos concentrados masala chai; e It's Haldi, Doodh, um blend de latte com cúrcuma. Também lançamos um kit At Home Blends Collection muito especial, que vem com opções de tamanho menor e um filtro de aço inoxidável bem legal e de alta qualidade. É um belo presente para os amantes do chá! 

SQSP: Ao se preparar para lançar e comercializar um novo produto, por onde você começa?

FJ: Acho que tudo começa com uma ideia. Como inspiração, estou sempre procurando saber o que outras marcas BIPOC fazem de diferente e o que os clientes querem, já que há muita criatividade nesse espaço no momento. Para mim, o mais importante é a autenticidade da minha cultura. Assim, seja lançando um novo blend, como nosso recém-lançado Gulab City; ou pensando num produto de parceria ou colaboração, é muito importante que o produto tenha a ver com a diáspora sul-asiática. Esse tópico permeia todo o processo — desde as embalagens até nossos influenciadores parceiros, passando pela história que contamos nas nossas newsletters. 

SQSP: Qual conselho você daria a outros empreendedores que estão começando a botar uma ideia em prática?

FJ: Você tem que ir com tudo. Não que as coisas vão automaticamente se encaixar; na verdade, você provavelmente errará muito pelo caminho, mas isso faz parte do crescimento e da aprendizagem que vêm com o empreendedorismo. Mas você tem que começar de algum lugar, e só isso já pode ser o que mais dá medo ao dar vida a uma ideia!

SQSP: Qual o papel do site no crescimento da sua empresa?

FJ: Quando a pandemia chegou e nossas contas B2B - cafeterias e alguns varejistas - tiveram que fechar ou limitar o horário de funcionamento, passamos a focar a transição para um modelo D2C. Lançamos blends para serem vendidos exclusivamente pelo site, o que nos fez chegar aos clientes exatamente onde eles estavam: em casa. Com esse aspecto E-commerce no site, não só os clientes (novos e antigos) conheceram mais sobre a One Stripe Chai como agora podem, de forma fácil e rápida, conferir nossos concentrados e blends num momento em que explorar itens de despensa e fazer descobertas estão em alta. 

SQSP: Como você vê a evolução da One Stripe Chai nos próximos anos?

FJ: Tenho coisas sensacionais na manga! Sempre torci para a One Stripe Chai virar uma marca de bebidas sul-asiática que traz momentos diferentes de nostalgia. Ainda não posso falar muito, mas fique de olho neste espaço!

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