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A busca por capital de risco é adequada para sua empresa? Quanto dinheiro você precisa arrecadar? E para quando? Quais são os principais termos de um contrato justo com os financiadores? A resposta para essas perguntas pode ser um grande obstáculo para tirar seu projeto do papel.
Graças a Sarah Kunst, diretora-geral da Cleo Capital, várias startups encontraram um norte no ambiente do capital de risco. No vídeo acima, parte do Creative Curriculum 2020 da CCNYC, lançado em parceria com o Squarespace, Sarah ensina a estimar o financiamento necessário e os termos essenciais para um contrato justo com os investidores. Sarah também falou conosco sobre a carreira dela e por que adora trabalhar com startups, além de dar algumas dicas para fazer um argumento de vendas.
SQUARESPACE: Você se virou para o capital de risco após iniciar a carreira no marketing. O que provocou a mudança?
Sarah Kunst: Eu não chamaria isso de virada. Comecei a carreira no marketing só no nome, mas, quando me mudei para as startups, eu tinha acumulado tantas funções e aprendido tanto que, com o tempo, ficou claro que minha paixão ia muito além de uma só vertical. Ainda divulgo os meus fundos e ajudo startups com o marketing, mas adoro ajudá-las com muito mais. Para quem ganhou experiência em várias áreas e pode ser útil de forma mais ampla, limitar-se a uma vertical estreita nem sempre é a melhor ideia. No meu trabalho, o marketing faz parte de um conjunto maior de serviços e talentos.
SQSP: Capacitar outras pessoas na jornada empreendedora delas tem sido um elemento-chave do seu trabalho recente com a Cleo Capital. Por que isso é importante para você?
SK: Se só você tiver sucesso, e mas ninguém, então você falhou. O verdadeiro sucesso é capacitar os outros e compartilhar esse sucesso e insights com quem está vindo atrás de você. Retribuir é essencial no meu trabalho; preciso que os fundadores nos quais invisto tenham uma jornada empreendedora bem-sucedida, mas também é a coisa certa e é um prazer fazer isso. É sempre bom parar e se perguntar: “Como estou capacitando e ajudando os outros?” Se você não achar uma resposta da qual se orgulhe, então não está fazendo do jeito certo.
SQSP: Além de um plano de negócios sólido, o que o empreendedor precisa para captar o interesse do investidor?
SK: Para que um investidor se interesse, ele tem que saber que você existe. É necessário entrar em contato com ele e mostrar seu argumento de venda. Eu estou disponível no cleocap.com, e a maioria dos investidores tem um site ou está disponível nas redes sociais, em palestras ou mesmo no horário de trabalho.
SQSP: Existe algum erro comum que os fundadores devem saber ao buscarem um financiamento?
SK: Um erro comum são argumentos de venda ruins. No caso de uma startup em estágio inicial, eles devem ser bem concisos e com um visual atraente. É fundamental ter até 10 slides, poucas frases por slide e um design moderno. Vejo vários argumentos que são apenas um texto malfeito; esses são os mais fáceis de recusar.
SQSP: A Cleo Capital realizou uma reunião virtual de 6 semanas para aspirantes a fundadores que sofreram com o corte de empregos devido ao coronavírus. Você acha que há benefícios inesperados em participar de uma reunião on-line, em vez de presencial?
SK: Acho que o maior benefício foi pessoas de todo o mundo entrarem em contato. Em vez de nos limitarmos às pessoas no mesmo local, tivemos toda a internet. Entrecruzamos relações de uma forma que nunca teria acontecido de outro modo, e isso é um baita benefício da distância e do virtual. Todos sentimos falta de nos ver pessoalmente, mas o virtual traz umas vantagens.
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