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De Lo Mio é um termo dominicano carinhoso usado com frequência para expressar solidariedade ou afeto entre pessoas da família. Traduzida como “um dos meus”, essa expressão é uma maneira de ver e dar nome à nossa conexão com os outros para que possamos aprofundar nosso senso de pertencimento e nos fortalecermos juntos. Neste mês do patrimônio hispânico/latinx, o Squarespace está honrando o papel essencial que a comunidade desempenha na afirmação de nossas identidades e no cultivo de espaços assistenciais.
Quando Aisha Cort lançou sua marca de velas veganas, a VELA NEGRA, foi uma extensão natural de sua experiência de vida e de sua pesquisa acadêmica. Refletindo e representando sua identidade como mulher afro-latina, as velas da VELA NEGRA utilizam aromas e homônimos que representam a tradição de Cort.
Ela conversou recentemente com o Squarespace sobre a monetização de sua paixão e explicou que integrar identidade, cultura e criatividade em seus produtos é o que a destaca.
Squarespace: Você é uma acadêmica de sucesso. O que a inspirou a lançar uma marca de velas veganas premium em conjunto com o seu trabalho acadêmico?
Aisha Cort: Eu anotei a VELA NEGRA em meu caderno há mais de seis anos. Eu sabia que ia transformá-la em realidade, só não sabia quando. Parece uma saída estranha de que está olhando de fora, mas apesar dos meus muitos interesses e biscas diferentes, para mim, tudo está conectado. Todos os meus trabalhos e projetos são maneiras diferentes de explorar, expressar e compartilhar minha identidade e minhas experiências como mulher afro-cubana e guianense. Como acadêmica, eu fiquei obcecada em narrativas, na forma como falamos sobre nós mesmos e uns dos outros, quem conta as nossas histórias etc. A VELA NEGRA é outra saída para compartilhar a minha história.
SQSP: Como a sua pesquisa sobre a cultura afro-latinx leva informações para a marca Vela Negra?
AC: A VELA NEGRA é outra forma que tenho de expressar e compartilhar com o mundo a minha experiência de vida como afro-latina. A VELA NEGRA é apenas mais uma extensão e iteração do meu trabalho acadêmico. É uma história de amor, uma homenagem e uma celebração das minhas raízes por meio do perfume.
SQSP: Que conselho você daria a um profissional multi-facetado aspirante sobre como alinhar (e monetizar) suas paixões?
AC: Eu recomendaria aceitar o medo e a dúvida que vêm com a incerteza de pegar o caminho menos percorrido e continuar seguindo em frente. Eu também preciso me lembrar disso enquanto navego por tudo isso. Descobri também que quando começamos com a paixão, o dinheiro é consequência, pois estamos dispostos a fazer o necessário. Sempre que tentei de outra forma eu falhei porque não havia motivação ou interesse suficiente por trás dos projetos para mantê-los ativos quando as dificuldades chegavam.
SQSP: Qual o papel da sua presença online no estabelecimento da Vela Negra?
AC: Achei que as redes sociais teriam um papel muito maior do que realmente têm. Risos. Agradeço muito pelos recursos de imprensa e mídia que tivemos até agora. A VELA NEGRA atende a um público muito diferente dos meus outros negócios. Cada público cresceu de forma bastante orgânica, e eu veiculei poucos anúncios, então, a maior parte do crescimento veio do boca a boca. Foi muito bonito ver as pessoas que se identificam com a VELA NEGRA. Não temos mais seguidores nas redes sociais, mas temos um público fiel e engajado, que é poderoso e adorado.
SQSP: Como o espírito da De Lo Mio ganha vida com o trabalho da Pocoapoco?
AC: Venho explorando a colaboração em todas as suas formas desde o lançamento. Seja por meio de brindes, apoio a outras pequenas empresas curtindo e comentando, participando de comunidades de negócios ou projetos como a mais recente colaboração da Herencia Hispanic Heritage Month Artisan Collection com uma designer gráfica afro-latina. Adoro trabalhar com outras pessoas criativas para ver o que podemos criar juntos e que prosperaram com as pequenas comunidades que foram formadas no processo.
SQSP: Em quais partes da sua identidade você se inspira para criar?
AC: Sem dúvida meu lado artístico e minha empatia. Quero criar uma experiência completa para você desde o momento em que seu pedido chega: do rótulo, ao frasco e embalagem, aos encartes e bilhetes de agradecimento. Tudo isso contribui para garantir que você saiba o quanto valorizamos o seu pedido. Culturalmente, eu extraio algo de tudo — tudo o que for intangível — a sensação acolhedora quando você recebe um abraço gostoso da sua mãe, as memórias evocadas pelo perfume da sua avó. O aroma é algo transcendente.
SQSP: De que maneiras você está ampliando as definições da comunidade? Em como você se define e se vê?
AC: Sou quem eu sou por causa da comunidade que me criou e me influenciou. Eles me incentivaram e me deixaram sonhar e acreditar em coisas que eu nem sabia que deveria ter questionado ou temido desde quando era criança. Agora, meu entendimento sobre comunidade se expandiu e foi refinado. Eu já não moro mais perto da minha família para visitá-los de vez em quando e tive que procurar e criar minhas próprias comunidades, na vida real e também na virtual. A VELA NEGRA ajudou a fomentar essa comunidade.
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